Depois de ver tantas mães chorando e um país que sofre a mesma dor, resolvi escrever um pouco.
Um homem desequilibrado, com certeza, uma pessoa com transtornos, entra em uma escola do Rio de Janeiro e sai atirando em inocentes crianças entres 10 e 15 anos.
Agora, muitas mães e pais choram a perda, choram o trauma dos sobreviventes, choram a dor de perceberem que seus filhos, nossos filhos, pertencem a um mundo de violência, injustiça, do excesso de TER ao invés da beleza do SER.
Hoje choramos a dor da perda, e amanhã? O esquecimento?
Quando fatos como esse acontecem, pessoas se reunem e discutem causas, possíveis soluções. Políticos lamentos. Autoridades se comovem. Depois, os veículos de comunicação encontram outras tragédias para se apoiarem e tudo é esquecido. Nada é resolvido.
Hoje, o otimismo está de luto. A educação está de luto.
Até quando vamos aguentar vidas sendo tiradas?
Agora só resta a dor das mães que não poderão mais ver seus filhos irem a escola, que não verão seus filhos todas as noites e depois de um dia cansativo, não ganharão um forte e gostoso abraço.
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